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Com apenas dois titulares em campo, Verdão perde em casa para o São Caetano

Ninguém passou no primeiro teste dos reservas do Palmeiras


A ideia era usar o time reserva para rodar o elenco, dar minutos para quem vinha sendo pouco aproveitado e criar oportunidade para alguns atletas ganharem sequência de jogo. Mas, depois de perder em casa para o São Caetano, a sensação é de que apenas o descanso aos titulares foi o mais positivo para o Palmeiras na noite da última segunda-feira.

É verdade que o resultado pouco – ou nada – influenciou na situação do Verdão no Campeonato Paulista. O time de Roger Machado está garantido nas quartas de final e continua como líder geral da primeira fase do torneio estadual. O tropeço, porém, aumentou a sequência negativa: já são quatro jogos sem vitória na competição (duas derrotas e dois empates).

Depois de voltar da Colômbia na última sexta-feira, e como terá o clássico contra o São Paulo na próxima quinta-feira, o Palmeiras entrou em campo com apenas Bruno Henrique de titular. Com Guerra de "falso 9", Roger apostou em um meio de campo com Thiago Santos, Bruno Henrique e Tchê Tchê, com objetivo de dar mais liberdade para Gustavo Scarpa e Keno pelos lados de campo.

Sem a mesma presença de área quando atua com Borja – hoje único que tem característica para fazer a função de camisa 9 –, o Verdão perdeu campo ofensivo e pouco criou na primeira etapa.

Para piorar, o São Caetano largou na frente logo no início da partida, o que fez o time do ABC aumentar com eficiência a retranca defensiva. Uma das tentativas foi apostar nos lançamentos, com Thiago Santos e Gustavo Scarpa, mas nada de muito sucesso. E os erros individuais fizeram com que a torcida palmeirense começasse a pegar no pé de jogadores como Fabiano e Juninho.

Na segunda etapa, Willian foi improvisado na frente, o que recuou Guerra para o meio e deu mais opção para Scarpa e Keno pelos lados. O time até melhorou de produção e teve boas chegadas, principalmente com tabelas na entrada a área. Mas faltou regularidade na fase ofensiva e eficiência na finalização.

O tão comentado tempo de jogo foi dado a quem pouco vinha sendo aproveitado, como Fernando Prass, Fabiano, Luan, Juninho, Gustavo Scarpa, Guerra e Moisés. Quem não vem aparecendo no time titular também teve chance, casos de Michel Bastos, Tchê Tchê e Keno. Houve possibilidade até para uma estreia no elenco profissional com a entrada de Papagaio, de 19 anos, na segunda etapa. Mas, na prática, nenhuma atuação que pudesse ameaçar os titulares palmeirenses.
 

Na próxima quinta-feira, o Palmeiras enfrenta o São Paulo pela penúltima rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista. Depois de estrear com vitória fora de casa na Libertadores, o Choque-Rei será mais uma oportunidade para o time mostrar um bom desempenho contra um adversário tradicional, expectativa abalada após a derrota no Dérbi. E o professor já deu recado.

– A partir de amanhã (terça-feira) começamos a pensar nele (clássico contra o São Paulo). Já é a quarta partida que não vencemos no Paulista. Se torna mais importante essa partida de quinta-feira – disse Roger Machado.


Fonte: Globo Esporte


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