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Matonense integrou equipe de Nobel de Medicina

Jorge Scutti atuou por três anos junto a James Allison, laureado recentemente


No último dia 1º, os cientistas James Patrick Allison e Tasuku Honjo conquistaram o Prêmio Nobel de Medicina/Fisiologia de 2018 por trabalhos que revolucionaram o tratamento do câncer. O americano e o japonês foram os pioneiros a descrever o potencial terapêutico contra o câncer por meio da inibição da regulação imuno negativa, segundo anunciado pela Assembleia Nobel do Instituto Karolinska de Estocolmo (Suécia).

Com 70 anos, Allison é professor e chefe da cadeira de Imunologia da Universidade do Texas, além de diretor executivo e líder da Plataforma de Imunoterapia (IMT) do Monroe Dunaway (MD) Anderson Cancer Center, um dos principais hospitais e centros de pesquisa do mundo em câncer. Aos 76 anos, Honjo é docente da Universidade de Kyoto. Em 2015, Allison foi laureado com o prêmio Lasker, um dos mais cobiçados pela comunidade científica/médica e que antecede e credencia pesquisadores ao Nobel.

Assim como no Nobel deste ano, em 2014, Allison e Honjo foram laureados por suas pesquisas com o prêmio Tang, a versão asiática do Nobel, na categoria Ciência Biofarmacêutica. A entrega do Nobel a eles será feita oficialmente no próximo dia 10 de dezembro. Contudo, para Matão, o mais importante é que um matonense integrou a equipe de Allison, no Texas.

Jorge Augusto Borin Scutti atuou como pesquisador sênior na Plataforma de Imunoterapia do MD Anderson Cancer Center (MDACC, em Houston, Texas) e integrou a seleta equipe de pesquisadores que lideravam os estudos das interações do sistema imune e câncer e as diversas estratégias terapêuticas, incluindo o potencial terapêutico desenvolvido por Allison. Hoje, esse tratamento é aprovado pelo Food and Drug Adminstration (FDA) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tornando-se realidade como primeira linha de tratamento de alguns tipos de câncer.

Jorge nasceu em São Carlos, no dia 2 de abril de 1985. Porém, ainda quando muito pequeno, aos dois anos de idade, se mudou com os pais Paulo Henrique Scutti e Izabel Cristina Borin para Matão. Toda a sua criação, seus valores, amigos e o amor pela cidade o fazem matonense. Jorge foi entrevistado por A Comarca sobre o convívio com Allison, sua equipe e nos esclarece como essa terapia se tornou realidade.

O que te levou a cursar a graduação em Biomedicina?

Desde pequeno, sempre sonhei em fazer pesquisa e aplicá-la para fins terapêuticos. Para mim, a pesquisa tinha que ter aplicabilidade. Por essa razão, o curso de Biomedicina me capacitaria e me forneceria todo o conhecimento que, futuramente, poderia ser aplicado nas pesquisas com câncer. Tive o grande prazer de, no curso de Biomedicina em Araraquara (Uniara), ser adotado cientificamente por uma apaixonada pela Imunologia, a professora doutora Renata Dellalibera-Joviliano. Tornei-me monitor da disciplina de Imunologia por dois anos e nunca mais nos desgrudamos (risos). Antes disso, lembro-me de uma conversa com o coordenador do curso, professor doutor Orivaldo Ramos, na qual eu questionava se a faculdade me daria condições de fazer pesquisa, pois era para isso que eu estava ali. Que abusado! Eu, no primeiro ano de faculdade, já questionando a grade curricular do meu curso (risos). Também destaco alguns dos docentes que fizeram parte da minha formação: os professores doutores Adilson Bernardi, Patrícia Sigilló Bernardi, Miriane da Costa Gileno, Juliana Leal Monteiro da Silva, Rogério Lustre e a professora Fernanda Aníbal. Mestres, meu muito obrigado! Vencemos!

Em que ano e por que você foi para os Estados Unidos?

Em 2015, após completar meu primeiro pós-doutorado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Na época, minha melhor amiga, Ana Beatriz Korngold e hoje cientista de uma respeitada empresa de biotecnologia nos Estados Unidos, desenvolvia seu projeto de pós-doutorado em um renomado laboratório no Departamento de Pediatria no MDACC. Eles estavam em busca de candidatos para pós-doutorado. Ela me indicou como um forte candidato e então dei início às entrevistas. Após quase seis meses de conversa, elaboração de projeto e busca de verba, inicia-se então a minha jornada no mais respeitado hospital de tratamento e pesquisas em câncer. O MD Anderson Cancer Center foi eleito em 2018, pelo 29º ano consecutivo, o melhor hospital do mundo em tratamento de câncer. Que honra e que responsabilidade! Porém, preciso também destacar os anos que passei na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), previamente a minha ida aos Estados Unidos. Entre 2008 e 2013, conclui meu Mestrado e Doutorado pela Unifesp, onde desenvolvi minhas pesquisas na área de imunologia de tumores (relação do sistema imune e câncer) no laboratório de um dos maiores pesquisadores brasileiros em nível nacional/internacional e membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), professor doutor Luiz Rodolpho Travassos – o primeiro médico e cientista brasileiro em oncologia experimental. Tornei-me o pupilo deste ícone mundial que também tem participações valiosas em pesquisas com fungos e parasitas, como o da Doença de Chagas. Hoje, aos 80 anos, Travassos continua liderando o grupo de Oncologia Experimental da Unifesp e contribuindo com a ciência em alto nível. Seus ensinamentos, confiança e conselhos foram de extrema importância para minha formação, ida e consolidação como pesquisador nos Estados Unidos.

Resuma seus projetos nos Estados Unidos durante seu pós-doutorado.

Meu projeto de pós-doutorado foi desenvolvido no Departamento de Pediatria do MDACC e meu foco foi estudar um tipo de câncer pediátrico de cérebro conhecido como Glioma Pontino Difusamente Intrínseco (DIPG). Infelizmente, não há um tratamento efetivo para este tipo de câncer e os pacientes não sobrevivem por mais de um ano após o diagnóstico. É um câncer fatal que acomete crianças de 4 a 9 anos. Eu desenvolvi um modelo terapêutico pré-clínico (vacina) baseado em células do sistema imune, conhecidas como células Natural Killer´s (células que naturalmente destroem células cancerosas e infectadas por vírus). O objetivo era ter acesso a essas células NK oriundas de doadores saudáveis, compatíveis com seus respectivos receptores, modificá-las em laboratório para torná-las ainda mais potentes e injetar diretamente nos cérebros de pacientes desenvolvendo esse tipo de câncer. Como resultado, meus estudos foram selecionados entre as centenas de trabalhos de pós-doutorado enviados ao Congresso Anual dos pós-doutorandos do MDACC, ficando entre os cinco melhores, o que me credenciou à apresentação oral.

Quando ocorreu seu primeiro contato com Allison?

Com base nos bons resultados obtidos nesse congresso, me tornei parte da equipe do doutor James Allison, na plataforma de Imunoterapia do MDACC. Dois pesquisadores foram essenciais ao meu envolvimento e desenvolvimento na Plataforma: Mariana Conde Pineda e Luis Miguel Vence. Comecei a trabalhar em setembro de 2015 e fiquei até setembro de 2018. Lembro-me de quando encontrei o doutor Allison pela primeira vez: ele acabara de receber o prêmio Lasker e tivemos uma grande confraternização no hospital. Afirmo, de passagem, que o doutor Allison é um exímio gaitista e, juntamente com outros grandes pesquisadores, tem uma banda de blues chamada ‘The Checkpoints’ (na tradução, ‘pontos de checagem’ – o nome da terapia que ele desenvolveu). Está no Youtube! Foram três anos de muito aprendizado, congressos, viagens, trabalhos... Por conta de toda minha trajetória na pesquisa, somada a expertise adquirida com a equipe do doutor Allison, atualmente sou diretor associado de Biomarcadores e Diagnóstico da MSD, nos Estados Unidos, umas das líderes mundiais em imuno-oncologia e que possui em seu vasto pipeline o Keytruda (pembrolizumab, um anti-PD-1), a mesma molécula descoberta pelo doutor Honjo, utilizada para o tratamento de diversos tipos de câncer.

O trabalho premiado de Allison no Nobel de Medicina 2018 decorre de trabalhos executados por ele na década de 1990. Algo foi aprimorado durante seu convívio como integrante da equipe dele?

Além de ser o diretor executivo da Plataforma, doutor Allison também é o chefe da disciplina de Imunologia do Hospital. Durante três anos (2015 a 2018), desenvolvi o que chamamos de imuno-monitoramento de pacientes com câncer em tratamento com diversos tipos de imunoterapia e contribuímos com a compreensão das relações entre sistema imune e câncer. O principal objetivo da plataforma e, consequentemente, o meu papel como pesquisador sênior, era o entendimento de como o sistema imune de pacientes com diversos tipos de câncer se comporta aos diferentes tipos de imunoterapia; como o câncer consegue manipular o sistema imune e não só enfraquecê-lo, mas também usá-lo para benéfico próprio; por qual razão estas estratégias não beneficiam todos os pacientes em questão e se há determinados biomarcadores que podem, de algum modo, predizer a resposta clínica. Para isso, utilizávamos análises de sangue e biópsias de pacientes em diversas fases do tratamento. Diversas ferramentas foram utilizadas para chegarmos a nossas conclusões: técnicas moleculares, citologia e imunológicas. O sentimento de trabalhar, ser parte intelectual, participar das discussões científicas ricamente coordenadas por ele não tem preço! Alias, não é sempre que se tem a oportunidade de estar diante de uma figura tão rica, intelectualmente falando. Porém, mesmo que Allison tenha recebido o Prêmio Nobel, o mérito da sua equipe e de todos os meus colegas tem um valor imensurável. Hoje, posso dizer que contribuo e continuarei contribuindo para buscar ainda mais a cura contra o câncer. Sinto-me honrado por ter sido um dos únicos brasileiros a ter trabalho com um Prêmio Nobel.

A premiação do Nobel da Medicina de 2018 refere-se à descoberta de uma terapia contra o câncer por meio da inibição da regulação imuno-negativa. Explique.

Todos os laureados do Prêmio Nobel foram de alguma forma, no passado, responsáveis por criar alternativas que seriam usadas para contribuir com algo que alterasse o curso daquela variável. Neste caso, o doutor Allison foi responsável por descobertas que não só alteraram, mas introduziram uma nova metodologia no tratamento de pacientes com câncer, contribuindo com o aumento da sobrevida daqueles que estavam condenados à morte, como no caso do câncer de pele (melanoma) e pulmão. Suas descobertas foram importantes porque serviram para mostrar à comunidade médica que o sistema imune, muitas vezes ignorado por patologistas e oncologistas em um passado até recente, poderia ser utilizado como ferramenta para o tratamento do câncer. Paul Ehrlich, um dos célebres pesquisadores alemães e laureado Prêmio Nobel em 1900, naquela época já associava o sistema imune ao combate de doenças. Em muitas conversas durante os intervalos que tínhamos em nossas reuniões, Allison sempre enfatizou o quanto a comunidade médica nas décadas de 1980 e 1990 era descrente em relação à atualização do sistema imune para melhorar a resposta contra o câncer. As descobertas dele e de Honjo foram primordiais, pois abriram o caminho para que a indústria farmacêutica pudesse fazer a translação da pesquisa básica em clínica e, assim, desenvolver, estudar e aplicar todo esse conhecimento na síntese de drogas que pudessem ajudar no combate ao câncer por estimular o sistema imune. Allison descobriu uma molécula conhecida como CTLA-4, uma proteína expressa nos leucócitos (glóbulos brancos) que funciona como freio das células de defesa do organismo, ou seja, tem função imuno-negativa. Ele descobriu que todas as vezes que ele bloqueava essas moléculas por meio de inibidores específicos em camundongos, desenvolvendo câncer (melanoma), os mesmos viviam mais e, num determinado momento, ficavam curados, literalmente livres do tumor. Seus experimentos foram publicados na década de 1990 e deram os primeiros indícios de uma nova e promissora forma de tratamento – a inibição de moléculas que regulam negativamente os leucócitos e que estão diretamente ligadas na resposta contra o câncer. O doutor Honjo descobriu outra molécula que desempenha a mesma função negativa: PD-1. Hoje, diversas estratégias terapêuticas se baseiam em imunoterapias que bloqueiam essas duas moléculas.

O que é Imunoterapia e como o sistema imune se comporta contra os tumores?

A Imunoterapia é uma estratégia terapêutica que visa induzir o sistema imunológico a combater o câncer. Ao longo de um processo evolutivo, as células do sistema imune desenvolveram a capacidade de não reconhecer estruturas próprias do nosso organismo. Este mecanismo é importante para que haja a manutenção do seu equilíbrio. Não seria benéfico, evolutivamente, um sistema que se autodestrói. O câncer é fruto de acúmulo de mutações que compartilham as mesmas características das células normais, ou seja, por raras exceções, as células cancerosas se assemelham às normais; consequentemente, em primeiro momento, o sistema imune não tem a capacidade de diferenciar aquilo que é célula normal ou cancerosa. Este fato dificulta o reconhecimento e a ação desse sistema imune em eliminar essas células oriundas de acúmulos mutacionais. Porém, mesmo compartilhando essas características, as células cancerosas produzem, devido aos processos de mutação, algumas moléculas que permitem a sua diferenciação – identidades específicas relacionadas ao câncer. Assim, o sistema imune utiliza essa identidade para dar início a uma resposta primitiva que, por muitas vezes, é bloqueada pelos mecanismos de resistência inerentes ao desenvolvimento das células cancerosas. Além disso, essas células cancerosas ainda são capazes de induzir ou subverter o sistema imune para benefício próprio e assim tiram vantagem daquilo que deveria estar ali para matá-las. Essas células cancerosas agora passam a utilizar o sistema imune para crescer e se desenvolver. Dentre os diversos tipos de subversão do sistema imune – são mais de 30 –, um desses mecanismos é a indução de moléculas que funcionam como freios para que determinados leucócitos, conhecidos como ‘linfócitos T’, não sejam ou não estejam ativados durante essa resposta. As células cancerosas, então, induzem a expressão desses freios e regulam negativamente os leucócitos. As descobertas realizadas pelos doutores Allison e Honjo abriram portas para que pudéssemos entender toda a interação e complexidade entre sistema imune e câncer – e, ainda, como poderíamos intervir em nível terapêutico no bloqueio dessas moléculas e na manutenção dos ‘linfócitos T’ ativos e reativos contra células cancerosas.

Quantos artigos científicos você já escreveu?

Tenho mais de 40 artigos publicados em revistas e jornais internacionais. Um dos artigos de maior relevância em minha carreira foi publicado recentemente, juntamente com o doutor Allison, em uma das melhores revistas científicas do mundo. Além de fazermos parte da equipe dele, nós também realizamos diversas colaborações com o Instituto Parker de Imunoterapia (PICI Institute), integrado pelos mais renomados cientistas do mundo. Tenho prêmios referentes ao mestrado, doutorado e pós-doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal em Nível Superior (Capes), do Laboratório de Desenvolvimento de Empresários na Universidade (Uniemp) e da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI).

Comente a respeito de suas obras literárias.

Atualmente tenho dois livros escritos em português e um capítulo de livro em inglês: ‘Fundamentos de Imunologia’ (Editora Rideel) e ‘Imunoterapia para o Carcinoma de Células Escamosas de Cabeça e Pescoço (HNSCC): Imunologia e Microambiente Tumoral’ (Editora Novas Edições Acadêmicas) e Immune Checkpoints Blockade and Immune Monitoring (Immunoregulatory Aspects of Immunotherapy, Editora IntechOpen). Durante cinco anos fui educador em diversos cursos da área da saúde em uma universidade de São Paulo. Senti a necessidade dos alunos em relacionar aspectos da ciência básica com a clínica e vice-versa. Por meio da primeira obra de Imunologia, esse contato foi apresentado a eles. A obra ainda conta com a participação de alguns colegas do Mestrado e Doutorado. O segundo livro foi fruto de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Odontologia, o qual fui orientador.

Aonde você reside nos Estados Unidos? Tem saudade de Matão?

Moro numa pacata cidade no interior da Pensilvânia, Lansdale – muito aconchegante e arborizada na Primavera, Verão e Outono, porém, congelante no inverno. Sinto muita saudade de Matão; saudade dos meus amigos de escola: Raphael Malara, Ciro Modé Neto, Marcel Silveira Leite, Daniel Cechetto Mendes, Abel de Freitas Neto, Walter Dias Júnior, Eduardo Cechetto Figueiredo, Junior Radaeli, Átila da Silva, Renato Kamimoto, Victor Torcato, Renan Camolesi, os irmãos Rafael e Rodrigo Tetzner. Saudade do tempo da Sorema, dos campeonatos de tênis, futebol, dos carnavais e matinês. Tenho dois grandes amigos que são músicos na Orquestra Paulistana de Viola Caipira: Lucas Torneze e Enos Emerick. Quando me dá aquele aperto no coração e a saudade bate forte, recorro a uma gravação que eles fizeram tempos atrás: ‘Saudades de Matão’. Fecho meus olhos e sinto toda a energia daquelas notas e acordes me levando ao passado. Uma sensação muito difícil de descrever...

Agradecimentos a quem?

Teria que agradecer a muitas pessoas! Acima de tudo e todos, a Deus! A minha família, esposa e filhos. Yasmin Scutti, minha companheira, mãe e esposa, que sempre esteve do meu lado. Acreditou em um sonhador e deixou tudo no Brasil, com dois bebês de colo na época (Catharina e Thales, 1 ano e meio e 8 meses), para não só me acompanhar, mas me dar todo o suporte. Ao invés de me julgar nas horas do medo, palavras de conforto e de força me mantiveram em pé. Nas horas do medo, seu amor e determinação me mantiveram firmes contra minha impulsividade em querer voltar e largar tudo. Nossos filhos nos mantêm vivos e nos enlouquecem (risos). É por eles que luto. Aos meus pais, Paulo Scutti e Izabel Borin, por terem me dado a vida e por sempre terem buscado o melhor para nós. Meu irmão, parceiro, Pedro Henrique, que sempre esteve ao meu lado. Aos meus avós maternos, Hormindo Borin e Ignês Borin, por contribuírem com a minha formação. Meus sogros, Edson Cortez e Dina Fortini, pelo apoio nos momentos difíceis. A minha tia Liliam Marques e minha prima Júlia Marques Borin, que hoje cursa Medicina. Aos meus queridos amigos Luis Miguel Vence e Mariana Conde Pineda. A lista se tornaria imensa se eu continuasse...


Fonte: Rogério Bordignon


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