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Como o horário de verão pode afetar o seu organismo

Mudança no relógio ocorreu no domingo (04)


Com a chegada do horário de verão, precisamos dormir e acordar uma hora mais cedo. Essa mudança tem efeitos variados para nossos corpos, dependendo do organismo de cada pessoa. Sabemos que pessoas que dormem e acordam mais cedo sofrem mais com essa adaptação, assim como pessoas que já possuem distúrbios do sono. Mas os efeitos também podem ser causados por fatores emocionais: é mais fácil nos adaptarmos ao novo horário curtindo as férias do que encarando nossa rotina de trabalho diária.
A boa notícia, porém, é que o horário de verão não representa nenhum problema tão sério para a maioria das pessoas. Especialistas dizem que, em média, são necessários de dois a sete dias para que o corpo se adapte e tudo volte ao normal.
Para ajudar nesse processo, siga algumas dicas:
1) Pratique atividades físicas regulares, principalmente no período da manhã, duas horas depois de acordar. Se a única opção de horário for à noite, é melhor escolher as caminhadas, com intensidade moderada, três horas antes de dormir, para relaxar. Exercícios em dias de muito calor devem ser praticados na sombra ou em lugares climatizados.
2) Opte por alimentos de fácil digestão, como massas com molhos leves, frutas, verduras e legumes, principalmente à noite. Evite estimulantes, como café, álcool e energéticos, prejudiciais ao sono.
3) Deite-se um pouco mais cedo. O quarto deve estar completamente escuro, para estimular a produção de melatonina.
4) Exponha-se à luz do dia o mais cedo possível, para adaptar o seu cérebro ao novo horário.
5) Evite usar computadores e filmes ou livros excitantes, que estimulam a produção de cortisol e adrenalina, hormônios prejudiciais ao sono.
6) Não use medicamentos soníferos sem prescrição médica.
As pessoas que dormem e acordam cedo estão mais propensas à sofrerem alterações hormonais causadas pelo novo horário, podendo ter alterações no sono e no humor. Contudo, a intensidade e importância dessas alterações variam de indivíduo para indivíduo. São elas:
1) Prejuízo na produção de melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal, responsável pela indução do sono, e cuja produção depende da ausência da luz. Os dias mais longos diminuem a secreção desse hormônio prejudicando o início do sono.
2) Diminuição na produção do hormônio do crescimento pela hipófise, produzido nas primeiras fases do sono profundo. Este hormônio é importante para manutenção do tônus muscular, diminuição do excesso de gordura, melhora do desempenho físico e combate à osteoporose.
3) Diminuição na produção de leptina, responsável pelo controle da saciedade. Causando, portanto, aumento da ingestão alimentar e aumento do risco de obesidade.
4) Por último, incremento na produção de hormônios da supra renal, chamados de hormônios do estresse, como a adrenalina e o cortisol, que, por sua vez, aumentam a taxa de glicose, a pressão arterial e o risco de osteoporose, entre outros.
Com a introdução do horário de verão, é comum nos sentirmos mais cansados, e também com dificuldade para dormir. Para não sofrer muito nesta transição, investir em alimentos que facilitem a produção do hormônio do sono pode ajudar. Estes alimentos são: leite, banana, hortelã, erva cidreira.
No período da tarde, a recomendação é de refeições leves e de fácil digestão, como frutas, verduras e legumes. Deve-se evitar a ingestão de café ou outras bebidas que contenham cafeína, como coca-cola, chá preto e mate, pois estimulam o sistema nervoso, levando à perda do sono. Cigarro e bebidas alcoólicas também podem prejudicar o sono.


Fonte: Da Redação


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