Continua o impasse salarial dos servidores
Desta vez, na segunda Mesa Redonda, Prefeitura afirmou não ter condições de dar qualquer reajuste
- Postado por Ingrid Alves |
- sábado, 25 de maio de 2019 | 09:23 hs
Na terça-feira (21), não houve acordo entre representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Matão (SSMM) e da Prefeitura de Matão, na segunda Mesa Redonda realizada na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), em Araraquara. Esta nova reunião aconteceu no mesmo local da primeira Mesa Redonda, que ocorreu no último dia 15, também mediada pelo gerente da DRT, Milton Bolini.
“Não houve acordo de novo. Pior: desta vez, a Prefeitura de Matão – representada por Deivy Tadashi Kawasaki (secretário de Administração, Fazenda e Controle Interno) e Antonio Augusto dos Santos (um dos procuradores do município) – informou que não concederá qualquer reajuste salarial”, cita Roberto Dias dos Santos (tesoureiro do SSMM).
Dias informa que o presidente do SSMM, Sebastião de Assis Freitas, solicitou um novo levantamento da situação financeira da Prefeitura, já que a entidade somente recebe os dados enviados pela Prefeitura. “O Freitas afirmou que uma nova assembleia com os trabalhadores da Prefeitura será realizada em breve para decidirmos sobre paralisação ou não”, resume Dias.
A Prefeitura apresentou duas propostas: na primeira, reajuste salarial de 2% retroativo ao mês de março e de 1,75% a partir do próximo mês de setembro; e na segunda, aplicação de reajuste imediato de 2%, mais 1% a ser acrescido a partir da folha de pagamento salarial do mês de dezembro, além do Prêmio Assiduidade no valor de R$ 100,00.
Ambas as propostas foram rejeitadas em assembleias da categoria realizadas nos últimos dias 3 e 16 de abril, respectivamente. “Levamos para decisão dos funcionários públicos municipais duas propostas baseadas em cálculos anteriores que realizamos na primeira semana de março. Estas duas propostas já causariam um grande impacto no caixa da Prefeitura”, comenta Deivy.
“Na segunda Mesa Redonda, levamos outra triste realidade, pois refizemos os cálculos na primeira quinzena deste mês de maio e concluímos que não há margem para o reajuste salarial, sobretudo devido à queda de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões referente ao ICMS. Além disso, temos que evitar atrasos em pagamentos salariais aos funcionários ou até o não pagamento dos vencimentos a eles”, sintetiza o secretário.
Fonte: Rogério Bordignon
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