Espetáculos Palhaços é atração do Circuito Cultural Paulista
Apresentação acontece neste domingo (26), na Casa da Cultura, com entrada franca
- Postado por Carol Salvini |
- sexta, 24 de novembro de 2017 | 08:16 hs
Foto: Alexandre Diniz
A Prefeitura de Matão, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Circuito Cultural Paulista, apresenta neste domingo (26), às 16h30, o espetáculo ‘Palhaços’, baseado no texto do dramaturgo Timochenco Wehbi. Com direção de Marcio Vasconcelos e atuação de Antônio Netto e Sérgio Carrera, a peça será encenada na Casa da Cultura e também tem a participação do sanfoneiro João Soran. A realização é da Cia das Artes e Cia Pompa Cômica.
No espetáculo, a trama se passa no intervalo de apresentação do palhaço Careta (Antônio Netto) que recebe em seu camarim a visita de Benvindo (Sérgio Carrera), um vendedor de sapatos encantado com a performance. Aproveitando-se da extrema inocência do visitante, o palhaço Careta expõe as dificuldades e dores de ser um artista, e estabelece um jogo de faz de contas para que Benvindo perceba o sentido de sua própria vida, condicionada aos padrões estabelecidos pela sociedade.
A peça fala sobre a condição humana ao expor os dois lados de um mesmo tipo de fragilidade: a desilusão frente à exploração social somada a uma insciência desta. Nesta versão, a obra de Timochenco Wehbi ganha um novo integrante: o sanfoneiro.
Este personagem, em meio às músicas, caminha entre as histórias de Benvindo e o palhaço Careta, conduzindo a dramaturgia em um labirinto entre ficção e realidade. A montagem traz elementos que ajudam a trazer a atmosfera do picadeiro para o palco com artistas circenses que fazem números de clown, malabares, mágica.
“O espetáculo é uma metalinguagem na questão da dificuldade de se viver de arte pelo país. O texto é um contraponto ao abordar o universo dos artistas, que mesmo diante de muitas barreiras, fazem o que mais gostam na vida. E também representa o mundo em que as pessoas seguem os costumes ditados pela maioria”, fala Carrera.
“Um dos maiores trunfos do texto é fazer um jogo em que nos perguntamos quem é o palhaço de quem durante o encontro entre os personagens. Expurga os conflitos internos, coloca uma outra face do palhaço, além do picadeiro. Em cena, um é complemento do outro”, diz Netto.
Fonte: A.I.P
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