/** PIXELS **/ /** PIXELS **/ A Comarca | Simpósio sobre Doação de Órgãos atrai bom público


Simpósio sobre Doação de Órgãos atrai bom público

Ciclo de palestras, apresentação teatral e discussão de casos clínicos integraram o evento


No dia 29, o Hospital ‘Carlos Fernando Malzoni’ – por meio da Comissão Intra Hospitalar de Transplantes – realizou o 2º Simpósio sobre Captação, Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos. O evento teve o apoio do Cenpreab (Centro Neurológico de Pesquisa e Reabilitação) e da Organização à Procura de Órgãos de Ribeirão Preto (OPO) e contou com 150 inscritos, entre médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde de Matão e outras cidades, além do representante do ‘Projeto Luz’ do Rotary Club de Matão, Elcio Zaupa. O Simpósio objetivou conscientizar, melhorar a capacitação e estimular a troca de experiências entre profissionais da saúde em relação ao processo de doação de órgãos.

A superintendente do Hospital, Denise da Câmara Minelli, abriu o evento agradecendo aos palestrantes e falou da importância de devolver a vida às pessoas através da doação de órgãos. “A partir de 2010, passamos a ser um hospital de alta complexidade; com isso, nos deparamos frequentemente com pacientes em estado muito grave que podem ter morte encefálica, mas se tornam possíveis doadores de órgãos que podem salvar outras vidas. Essa é nossa missão: transformar o momento de dor para alguns em momentos de alegria para outros”, diz.

Em seguida, os médicos Renata Ferlin Arbex (pneumologista do Hospital São Paulo, de Araraquara), o cirurgião geral Charles Alexandre A. Jr e o cardiologista Lucas Martins Massari (de Matão) abriram o ciclo de palestras falando sobre o tema ‘Meu paciente é candidato a um transplante de órgãos?’. Na sequência, o médico neurologista e pesquisador César Minelli abordou o tema ‘Diagnóstico de morte cerebral: o que mudou?’. A enfermeira do HC de Ribeirão Preto, Margarida Momenti Chiaretti, discorreu sobre a atuação do enfermeiro da OPO no processo de doação de órgãos e tecidos.

Depois, o tema ‘Como preparar o centro cirúrgico para captação de órgãos’ foi abordado por Jéssica Monique Bellini, enfermeira da OPO de Ribeirão Preto. O palestrante e cirurgião do aparelho digestivo e transplante de órgãos abdominais do Grupo Hepato, de São Paulo, Leonardo Toledo Mota, falou de sua experiência no programa ‘Transplante sem Fronteiras’. O graduando em Medicina da Uniara, Cláudio Franco do Amaral Kfouri, abriu a discussão com apresentação de caso e abordou ‘A idade do doador impacta nos resultados do transplante hepático?’.

O médico Reginaldo Boni, coordenador da OPO do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, falou sobre o tema ‘Comunicação de más notícias’, interagindo com os participantes. Em seguida, ‘Stress e ‘Burn Out’ em médicos e enfermeiros: por que o autocuidado dos profissionais de saúde influencia no acolhimento de quem sofre’ foi abordado pelo doutor em saúde mental pela USP, o psiquiatra Marcos Aurélio Martins Ribeiro.

Um dos temas mais debatidos entre os participantes do simpósio foi ‘Como falar sobre a morte?’. Esther Ferreira (pediatra, reumatologista e paliativista e professora-adjunta do Departamento de Medicina da Ufscar) promoveu a discussão. O evento contou também com a apresentação teatral do Grupo Pazlhaçada e foi finalizado com a discussão sobre casos clínicos interativos, que teve como intermediadora a neurologista Liliana Tiemi Ujikawa (também coordenadora da Comissão Intra Hospitalar de Transplantes do Hospital e organizadora do evento). Em seguida foi realizado um sorteio de brindes.


Fonte: AI


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