Projeto Pescar mantém a sua essência em tempos de pandemia
Muitas atividades remotas são realizadas nas unidades de Matão, Catanduva e Iaras
- Postado por Mariluci Schiavetto |
- sexta, 17 de julho de 2020 | 07:22 hs
No dia 18 de março, seguindo diretrizes das organizações de saúde, Fundação Pescar e da Citrosuco, as atividades pedagógicas-profissionalizantes das três unidades do Projeto Pescar da Citrosuco (Matão, Catanduva e Iaras) foram suspensas presencialmente e passaram a acontecer de forma remota. “Desde o início deste formato on-line, as educadoras começaram a pensar como melhor adaptar as atividades de forma que os jovens pudessem manter o vínculo com a instituição e que pudéssemos oferecer apoio e orientação sobre as questões relacionadas à pandemia e seguir com o aprendizado”, comenta Margareth Ribeiro da Silva (Margô), analista DHO - Responsabilidade Social da Citrosuco.
“Os desafios são grandes, pois o acesso à internet e meios tecnológicos ainda não está à disposição de todos os jovens; por isso, formatos e aplicativos foram testados e usados. Redes sociais e novas plataformas on-line foram algumas dessas ferramentas”, cita Suelen Cristina Polezi, educadora social da Unidade Projeto Pescar da Citrosuco-Matão. Ela destaca que a Citrosuco possui plataforma de intranet (workplace) e isso permitiu organizar o grupo ‘Encontro Voluntário com a Educação’, que insere os jovens das três unidades, incentivando o voluntariado on-line para o enriquecimento do aprendizado. Os voluntários que já faziam parte do quadro de parceiros das três unidades, bem como novos voluntários, toparam esse desafio, organizando vídeo-aulas e conteúdos para as aulas on-line.
“Em Matão tivemos parcerias com voluntários internos da Citrosuco e também externos. Alguns deles foram: Cursinho Pré-Vestibular Grupo Pró-Estudar - voluntários Murillo Pinotti, Andressa Nascimento, Maiara Rosa Silva Nunes (gestora e analista ambiental da Citrosuco); Carina Luminatti (analista de Compliance da Citrosuco), além de fortalecer as parcerias já existentes: Conselho Tutelar, Parceria pela Valorização da Educação (PVE, do Grupo Votorantim), Matão+Verde e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP-Matão)”, menciona Margô.
Para tornar as atividades atrativas foram desenvolvidos projetos de leitura, como ‘Quem Conta um Conto Ganha um Ponto’ e ‘Grandes Conhecimentos’, em que os jovens compartilharam sinopses dos livros lidos nas redes sociais. Foram realizadas Lives com assuntos importantes, como a promovida pela Fundação Pescar com a temática ‘Comunicação Não-Violenta’. Aconteceram também participações em ‘Encontros Virtuais’, como a praticada pelo ‘Clube de Leitura Ubuntu’, do IFSP-Matão, além de ações desenvolvidas pelos jovens junto ao PVE, como elaboração de vídeos com temáticas atuais como saúde mental.
No Dia das Mães, jovens do Pescar estiveram presentes, de forma remota, no Lar São Vicente de Paulo, com mensagens em vídeo. A exposição foi acompanhada de um café da tarde oferecido pelo Pescar. Isso foi possível porque o fornecedor fez a entrega dos produtos diretamente no Lar. Outro ponto alto das atividades remotas foi o Projeto de ‘Mapeamento Cultural’ que os jovens participaram junto com o Grupo ‘Qual Sua Responsa’, do Instituto Terroá. “Tivemos muitos encontros trabalhando questões conceituais e desenvolvendo competências dos jovens que culminaram em uma Live, cujos mediadores foram eles mesmos”, informa Suelen.
Aluno da 18ª Turma do Projeto Pescar da Citrosuco-Matão, Carlos Henrique Bernardes tem 19 anos. Realizando as atividades em sua casa, por motivo de segurança, ele destaca o esforço e a dedicação de Suelen. “Muitos podem afirmar que não estou aprendendo nada ou que o formato usado pode trazer péssimos resultados de aprendizagem”, coloca. “Mas a realidade é que estou aprendendo muito e levarei esta experiência incrível para toda minha vida. Agradeço imensamente a todos os envolvidos por terem feito uma reviravolta na minha vida. Participar do Projeto Pescar tem sido de
Fonte: Rogério Bordignon
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