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Moradora de Araraquara mentiu sobre o estupro

Caso foi esclarecido pela polícia civil. A história começou em Araraquara e terminou em Matão.

Foto: Ilustrativa

A jovem de 27 anos, moradora de Araraquara, que teria sido dopada, estuprada, roubada e abandonada em Matão inventou toda a história. O caso foi esclarecido pela polícia civil.

 Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na madrugada desta segunda-feira (18) na beira de uma estrada vicinal no Bairro Nova Cidade, em Matão (SP). Ela disse que havia sido estuprada e teve seu celular, documentos pessoais e a moto roubados depois que recebeu uma chamada para levar uma mulher até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Araraquara. Após deixar a passageira no local, a vítima declarou não se lembrar de nada.

O exame no Instituto Médico Legal (IML) comprovou a prática sexual. A polícia civil de Araraquara e Matão assumiram o caso e constataram que a jovem passou pela UPA, mas desconfiaram quando analisaram as imagens de uma câmera de segurança que flagrou ela sozinha conduzindo a moto, pela vicinal Graciano da Ressurreição Affonso, via que liga a Araraquara até Bueno de Andrada.

Os investigadores de Matão começaram a procurar pela moto e a encontraram em uma casa, conhecida por ser ponto de usuários de drogas. Os moradores do local apresentaram uma outra versão da história: a jovem não havia sido roubada. Ela trocou a moto por porções de cocaína. Ela também não havia sido estuprada, a relação sexual foi consensual.

Na delegacia em Matão, a moradora de Araraquara, confessou a mentira. Ela já teve tido problemas com o uso de entorpecentes e temia que a mãe descobrisse a recaída.

A história foi inventada quando ela acordou e percebeu que havia perdido a moto que utiliza para trabalhar.

O caso do falso estupro foi esclarecido. A história criada só serviu, por fim, para que a jovem recuperasse a moto, que utiliza para trabalhar,

Ela será indiciada por falsa comunicação de crime. A pena prevista para estes casos é de um a seis meses de detenção. 


Fonte: Da Redação


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