Coro de Matão levou a magia dos anos 1950 para São Carlos
Festival teve a participação de 33 grupos de diversas cidades e mais de mil coralistas
- Postado por Natali Galvao |
- sexta, 06 de junho de 2025 | 09:13 hs
'Como manda o figurino'. Para o Festival de São Carlos, o Coro de Matão preparou uma apresentação que resgatou o espírito vibrante dos anos 1950
Foto: Nadiane Santos
No período de 22 a 25 de maio aconteceu o 4º Festival de Coros de São Carlos, que contou com a participação de 33 grupos de diversas cidades e mais de mil coralistas. Com direção artística da maestrina Flávia Bombonato, o evento destaca-se pela qualidade técnica, diversidade de repertórios e pela promoção do canto coral como elemento de formação musical. As apresentações ocorreram no Teatro Municipal ‘Dr. Alderico Vieira Perdigão’, no Hotel The Hill e na Igreja São Benedito.
Para o maestro Danilo Gomez, regente do Coro de Matão, o evento é de grande relevância, pois fomenta a cultura e promove a integração entre grupos em suas mais diversas formações. “O Festival de Coros de São Carlos é uma vitrine para a música coral brasileira e um espaço onde a cultura regional e nacional se encontra. A possibilidade de levar nosso coro para esse evento representa o reconhecimento do trabalho sério e apaixonado que realizamos em Matão”, destaca.
O Coro de Matão tem se destacado por sua sensibilidade artística e compromisso com a qualidade musical. Com muita dedicação, ensaios intensivos e profundo espírito de colaboração entre os coristas, o grupo aproveitou a oportunidade de participar deste importante evento, que oferece oficinas, workshops e trocas de experiências entre regentes e coristas de diversas regiões, fomentando o desenvolvimento técnico e artístico do canto coral.
A PROPOSTA
Para o Festival de São Carlos, o Coro de Matão preparou um repertório que resgatou a energia e o espírito vibrante dos anos 1950. Com arranjos criados por Danilo Gomez, o grupo apresentou três clássicos que fizeram – e ainda fazem – grande sucesso: ‘Be my Baby’, ‘Rock Around the Clock’ e ‘La Bamba’. Cada canção foi adaptada para o formato coral, mantendo a essência original, mas com harmonias e técnicas vocais. “Trazer essas músicas para o canto coral é uma forma de celebrar a memória coletiva. É como abrir uma janela para um tempo que marcou gerações e continua a influenciar a cultura popular”, explica Danilo.
A performance do Coro de Matão no festival foi além do canto. Sob a orientação do professor de teatro Ricardo Pereira, o grupo incorporou elementos de interpretação cênica. Gestos, expressões e movimentos foram ensaiados para transmitir emoção e contar histórias. “Nosso trabalho com o coro é criar uma linguagem que una música e teatro. A interpretação é fundamental para que a mensagem das músicas chegue com mais força e alcance o coração de quem assiste”, afirma Ricardo.
Os figurinos são peça-chave para esta proposta artística do Coro de Matão. A concepção dos trajes foi elaborada por Ricardo Pereira em colaboração com Camila Guerra, remetendo à estética dos anos 1950 com um toque contemporâneo que valoriza a identidade do grupo e enriquece a experiência visual do espetáculo. “Pensamos em figurinos que dialogassem com a época e a música, mas que também fossem funcionais para o movimento e a expressividade dos cantores no palco”, cita Camila.
PRÓXIMO PROJETO
O Neac – Núcleo Experimental de Artes Cênicas e o Coro de Matão estão em fase de montagem do espetáculo ‘Rua da Amargura’, uma releitura abrasileirada da Paixão de Cristo que une folguedos populares, Folia de Reis, arte circense, música e teatro popular. O Coro de Matão conta com apoio cultural de Ricardo Pereira Comunicação e Eventos, da Acamde (Amigos da Cultura, Artes, Música, Diversidade e Educação) e de Eliana Saraiva - Assessoria de Comunicação e Gestão Cultural, parceiros que contribuem para a estruturação, divulgação e realização das ações culturais que envolvem o grupo.
Fonte: Acamde
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