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ARTIGO: União e parcerias movem a engrenagem da sociedade

POR RAFAEL CERVONE E ALEX ANTONIOSI

Rafael Cervone é presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e Alex Antoniosi é diretor regional do Ciesp-Matão
Foto: Divulgação

A Diretoria Regional do Ciesp-Matão, que também abrange Dobrada, Motuca e Santa Ernestina, comemorou 33 anos no último dia 16 de março, com uma trajetória marcada por expressiva contribuição para o desenvolvimento da indústria e da economia regional. A entidade, embora jovem, ostenta todo um protagonismo na história da cidade-sede, que se iniciou com a Onda Verde do Café, no final do Século 19.

Município desde 27 de agosto de 1898 e Comarca a partir de 23 de dezembro de 1953, Matão teve uma economia praticamente agrícola de 1890 a 1920, embora existissem atividades comerciais e prestação de serviços. O café era a principal cultura. A primeira indústria local, a Bambozzi, deu seus primeiros passos em 1910. De 1920 a 1950, houve uma expansão fabril simultânea à agricultura. Naquela fase surgiram a Baldan (1928) e a Marchesan (1946), influenciadas pelas exigências dos mercados agrícolas.

Na década de 1950, a agricultura declinou e a indústria começou a se diversificar e se desenvolver, estimulando o aumento da população urbana de Matão. Em 1963, a Citrosuco despontou na cidade, com seus sucos concentrados e outros produtos originários da citricultura. A laranja e os canaviais deram novo impulso à atividade rural. O município expandiu-se e, no período de 1970 a 2000, surgiram outros segmentos industriais, como os de confecções, alimentos e suplementos.

O fortalecimento das indústrias mais longevas, o surgimento de outras – como Predilecta, Brasilux e Supley – e a diversificação empresarial levaram Matão a se tornar uma grande exportadora. Em 2023, suas vendas no mercado externo tiveram receita de US$ 1,36 bilhão, quebrando o recorde que havia sido estabelecido em 2013, de US$ 1,11 bilhão. A marca de um bilhão de dólares também havia sido ultrapassada em 2014, 2017 e 2022. Na macrorregião, o município – com população de 80 mil habitantes – é o que mais tem exportado desde 2014, de maneira ininterrupta.

A presença do parque fabril também se reflete na educação e no avanço do conhecimento técnico e tecnológico, em instituições como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP-Matão), Escola Técnica ‘Sylvio de Mattos Carvalho’, Sesi ‘Professor Azor Silveira Leite’, Senai ‘Oscar Lúcio Baldan’ e Faculdade de Tecnologia ‘Luiz Marchesan’ (Fatec-Matão).

É capacitação de alto nível a serviço da indústria e da sociedade de todos os municípios da região. Agora, em sintonia com toda a sociedade, a Diretoria Regional do Ciesp-Matão, empresários, Prefeitura e Câmara de Vereadores, que têm atuado em conjunto na agenda do desenvolvimento local, aguardam com grande expectativa a construção da nova sede do Senai-Matão, já em curso.

Fundado em 1991, o Ciesp-Matão – em suas sucessivas gestões – tem contribuído de modo transparente, firme e incansável para a concretização de diversos objetivos e metas, sobretudo no campo da educação técnica e tecnológica, bem como no fomento do lazer e bem-estar dos trabalhadores. Seu trabalho transcende o apoio à indústria, colaborando com a Polícia Militar na segurança pública, com a doação de etilômetros e rádios HTs, na realização de edições da Feira Agro Comercial e Industrial de Matão (Facima) e em campanhas de solidariedade social.

A entidade apoia ações de associações representativas de outros setores, está presente nas atividades do Sesi e do Senai e interage com o poder público, tendo participado, por exemplo, da elaboração do Plano Diretor de Matão. Em estreito relacionamento com o Ciesp estadual, promoveu Rodadas de Negócios na cidade e esteve presente a eventos similares em outros municípios. Realiza anualmente o Jantar da Indústria, sempre integrando e homenageando empresas associadas. A entidade também promove ou é parceira na oferta de palestras, cursos, treinamentos, workshops e atualizações em leis.

O Ciesp-Matão construiu uma agenda agregadora, num trabalho comprometido com o presente e o futuro, que passa necessariamente pelo desenvolvimento do chão de fábrica, do qual brotam empregos em quantidade e qualidade, inovação, exportações com bens de maior valor e inclusão socioeconômica. Caminhar de mãos dadas com a indústria e seus parceiros é fazer toda a engrenagem da sociedade se mover.

 


Fonte: Rafael Cervone (presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - Ciesp) e Alex Antoniosi (diretor regional do Ciesp-Matão)


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