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Psoríase: dermatose de causas desconhecidas

Atualmente, 1% a 3% da população mundial possui psoríase.

Foto: Ilustrativa

Psoríase é uma doença de pele crônica, não contagiosa e de causas ainda desconhecidas. A dermatose é caracterizada por vermelhidão e descamação da pele e é mais comum aparecer antes dos 30 anos ou após os 50. Como há vários tipos de dermatoses com sintomas parecidos, a importância de conhecer cada uma delas é importante para se ter o diagnóstico correto.

TIPOS:

A maioria das pessoas imagina que psoríase só existe apenas de um jeito, mas não. A doença se apresenta em diferentes tipos, conforme a explicação abaixo.

Psoríase em placa

Forma mais comum da doença, a psoríase em placa afeta 80% das pessoas que possuem a dermatose. É encontrada principalmente nos cotovelos, joelhos, costas e couro cabeludo.

Psoríase do couro cabeludo

A condição da psoríase do couro cabeludo é a mesma da em placas e atinge entre 50% e 80% da população que possui a doença. A psoríase do couro cabeludo varia de leve a muito grave.

Psoríase gutata

Esse tipo de psoríase atinge, na maioria dos casos, crianças e adolescentes e aparece como pequenos pontos vermelhos escamosos na pele. A psoríase gutata pode, posteriormente, transformar-se em psoríase em placas.

Psoríase pustulosa

A psoríase pustulosa pode ocorrer por dois motivos: complicação da psoríase em placa ou resultado da interrupção do tratamento da doença. Esse tipo da doença aparece em menos de 5% das pessoas que a possuem.

Psoríase inversa

Esse é o tipo menos comum da doença e ocorre em forma de manchas vermelhas, brilhantes e lisas em torno das dobras da pele, normalmente nas axilas, virilha e sob o seio.

Psoríase eritrodérmica

A psoríase eritrodérmica é um dos tipos mais raros de ocorrer, mas um dos mais graves da doença. Ela pode aparecer em forma de manchas vermelhas escamosas que cobrem o corpo inteiro, comprometendo a proteção da pele.

Artrite psoriásica

Estima-se que 30% das pessoas que possuem psoríase também desenvolvem a artrite psoriásica. Essa doença é caracterizada por dor, rigidez e inchaço em torno das articulações.

CAUSAS:

Como já dito no início do texto, a doença ainda não possui uma causa exata. Porém, acredita-se que a genética tem grande influência em, pelo menos, 30% dos casos de quem possui psoríase.

Mesmo não sendo conhecida a causa, alguns fatores podem desencadear a doença, tais como:

Infecções de garganta e pele;

Lesões na pele;

Estresse;

Variações climáticas;

Fumo;

Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;

Alguns tipos de medicamentos, como antidepressivos;

Alterações bioquímicas.

 

SINTOMAS:

Muitas vezes, os sintomas da psoríase podem ser confundidos com apenas uma alergia, portanto preste bastante atenção aos sinais e, em qualquer caso de dúvida, procure um dermatologista.

Os sintomas mais comuns da doença são manchas vermelhas ou róseas, cobertas por escamas esbranquiçadas. Além dessas lesões na pele, a doença pode apresentar, ainda, coceira, queimação e dor. As unhas podem ser comprometidas também, podendo alterar de cor e textura.

 

PREVENÇÃO:

Por mais que não haja uma maneira segura de se prevenir contra a doença, acredita-se que manter a pele sempre limpa e hidratada já é um ótimo passo para tal. Além disso, evitar o excesso de álcool e tabaco também ajuda na prevenção da psoríase.

Em qual especialista devo ir em casos de psoríase?

O acompanhamento médico é de fundamental importância assim que surgem os primeiros sintomas no paciente, pois a doença pode evoluir rapidamente. Portanto, procure o quanto antes um dermatologista, especialista com conhecimento em prevenção e tratamento de doenças relacionadas à pele, pelo, mucosas, cabelo e unhas.

TRATAMENTO:

Por mais que a doença não tenha cura, ela tem tratamento. Para se ter uma boa qualidade de vida, o tratamento da psoríase é de extrema importância e ele pode diferenciar de acordo com o grau da doença, conforme a explicação abaixo:

Em casos leves, a hidratação da pele, a aplicação de medicamentos tópicos sobre as lesões e a exposição diária ao sol já ajudam na melhora dos sintomas.

Em casos moderados, além dos tratamentos citados acima, o tratamento com luz ultravioleta A é recomendado também.

Já em casos graves, a medicação via oral ou injetável é fundamental à pessoa que possui a doença.

Lembre-se sempre de consultar um especialista antes de fazer o uso de qualquer medicamento.

 


Fonte: Minuto Saudável


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