/** PIXELS **/ /** PIXELS **/ A Comarca | Secretaria busca soluções para mau cheiro na cidade


Secretaria busca soluções para mau cheiro na cidade

Reunião debateu alternativas para melhorar qualidade do ar e da água do Rio São Lourenço


Na manhã da quinta-feira (12), a Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos promoveu reunião para discutir soluções e diretrizes para os problemas ambientais que têm sido objeto de discussões no município – dentre eles, o mau cheiro e a mortandade de peixes no Rio São Lourenço. Na ocasião estiveram presentes, além do secretário de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos, Marcos Nascimento (Markinho), o diretor de Saneamento e Recursos Hídricos, Carlos Cadiolli; o fiscal de Meio Ambiente, Adriano Ferreira; e representantes das empresas Citrosuco, Águas de Matão, Predilecta, Companhia Matonense de Saneamento (CMS) e Louis Dreyfus.

Neste encontro foram discutidos os parâmetros técnicos e a legislação vigente que oferecem base para que o meio ambiente do município seja equilibrado e sustentável. Também foi proposto pela Secretaria um procedimento de visitas de inspeção periódica da fiscalização nas empresas, em que a intenção seja verificar as condições de operação e reduzir eventuais procedimentos que possam impactar no bem-estar da população. “Não é nossa intenção tornar vilã nenhuma empresa que desenvolva suas atividades no município, mas buscar soluções conjuntas para que possamos reduzir eventuais transtornos causados à população e também agir preventivamente para se evitar prejuízos ao meio ambiente, como a morte de peixes do Rio São Lourenço”, destaca Markinho.

O fiscal Adriano Ferreira explanou sobre as normas e leis vigentes que estão sendo aplicadas pela Secretaria de Meio Ambiente, sobretudo, o Código de Meio Ambiente (Lei nº 4.138/2010). Ainda apresentou a formalidade das visitas de inspeção e discorreu sobre os autos de infração. Já Carlos Cadiolli falou sobre a coloração da água do Rio São Lourenço, mortes dos peixes ocorridas em 2017 e 2018, bem como apresentou os resultados das análises realizadas em seis pontos do rio ao longo de 2017, comprovando que, embora cada empresa tem atendido os requisitos legais dos efluentes que liberam no rio, o despejo coletivo acaba acumulando muita carga orgânica que impacta na vida do rio.

“Nossa meta é cumprir aquilo que a Constituição Federal preconiza no art. 225, estabelecendo que o meio ambiente equilibrado e sustentável é direito e obrigação de todos. Os procedimentos que foram apresentados e que queremos adotar servem para promover melhorias à população no futuro. Quando cada um faz um pouco mais que o combinado, conseguimos atingir todos os objetivos propostos”, finaliza o secretário da pasta.


Fonte: AIP


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