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Saúde da Mulher

As principais doenças ginecológicas da atualidade


A cada ano, a visita ao ginecologista para comprovar se está tudo certo é mais do que primordial às mulheres; é uma forma de garantir a saúde e o bem estar. Alguns exames são extremamente necessários para evitar doenças ginecológicas ou detectar algumas que já existem, mas não apresentam nenhum tipo de sintoma. Quando a mulher não cumpre as visitas rotineiras ao ginecologista, no entanto, ela se torna vulnerável a diversos distúrbios. As cinco principais doenças ginecológicas são:

1. Vulvovaginite

É uma alteração inflamatória ou infecciosa da vulva, vagina e colo do útero, podendo ser causada por infecção de bactérias, protozoários e fungos ou por alteração da própria flora bacteriana. O problema acomete, principalmente, mulheres na idade reprodutiva e é causado normalmente pela proliferação desses germes, associada à baixa imunidade. Em alguns casos o contágio se dá através da relação sexual; contudo, em outras situações, pode ser transmitida por fômites (objetos contaminados) ou são oriundas de queda nos mecanismos de defesa da mulher, as chamadas infecções oportunistas.

2. Síndrome do ovário policístico (SOP)

Atinge cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e é considerada a causa mais frequente de infertilidade em mulheres com anovulação crônica, ou seja, que não ovulam adequadamente. Ela tem duas causas principais, hormonais e metabólicas, e deve ser investigada para o tratamento adequado.

3. Endometriose

Frequente na idade reprodutiva, é conhecida como a ‘doença da mulher moderna’, por conta do adiamento da maternidade ou pela opção por não engravidar. A endometriose é uma doença ginecológica caracterizada pela presença do tecido do endométrio, camada que reveste o interior do útero, fora de seu local habitual. Algumas mulheres podem não apresentar os sintomas dessa doença ginecológica, mas, geralmente, os sinais costumam ser: cólica menstrual; dor pélvica crônica; dor na relação sexual; sangramento ou dor ao urinar; constipação intestinal.

4. Mioma uterino

É um tumor benigno localizado no útero e que acomete, geralmente, mulheres de 30 a 50 anos de idade. De origem genética, o mioma uterino pode apresentar crescimento excessivo e, considerando a localização dele dentro do útero, pode causar hemorragias com coágulos, cólicas intensas, aumento do útero, dor na relação sexual e infertilidade.

5. Doença inflamatória pélvica

De todas as doenças ginecológicas citadas, essa é a mais rara (mas não menos preocupante), atingindo 3% das mulheres, sendo a maioria jovem e sexualmente ativa. O distúrbio é causado por alguns tipos de bactérias ou uma infecção por múltiplas bactérias.

Uma doença que não diagnosticávamos com frequência alta e atualmente vem se tornando uma das principais preocupações, principalmente na área de obstetrícia, é a sífilis. Infelizmente, as pessoas não estão se prevenindo de forma adequada com métodos de barreira, como o preservativo, apenas com anticoncepcionais e desta forma as doenças sexualmente transmissíveis estão cada vez mais sendo disseminadas.

Além dessas patologias citadas, temos outras mais graves que, se diagnosticadas precocemente, podem obter a cura total – doenças que antigamente eram consideradas fatais, como o câncer de mama (diagnosticado através de exame clínico e mamografia) e o câncer de colo uterino (através do papanicolau e colposcopia). Esses simples exames são realizados anualmente para rastreamento de doenças extremamente sérias e podem salvar muitas vidas.

 

Giselle Della Libera é ginecologista e obstetra


Fonte: GISELLE DELLA LIBERA


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