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Presidente da Agrishow é matonense

Francisco Matturro afirma que há melhorias na Agrishow 2018


O presidente desta 25ª Agrishow é o matonense Francisco Matturro. Administrador, ele foi diretor da Marchesan até 2009. Atualmente é vice-presidente da Abag e diretor da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA/Abimaq). A função de presidente da Agrishow 2018 é exercida desde maio de 2017. Segue entrevista.

 

Por que o senhor foi escolhido presidente desta Agrishow?

A Abag é uma das entidades sócias da Agrishow e me foi dada a honra de presidi-la. É uma enorme honra presidir uma feira que ajudei a conceber e que participei de todas as edições.

 

O que é feito especificamente para destacar estes 25 anos de feira?

Nesta edição, o recinto tem mais ruas asfaltadas, mais conjuntos de banheiros, melhores condições de acesso aos expositores e visitantes, mais dez restaurantes, uma praça de food truck para lanches rápidos. São esperadas muitas novidades dos expositores, que estão reservadas para apresentação na feira. Um mês antes, a feira já estava totalmente vendida, com todos os espaços ocupados. A expectativa oficial é de 159 mil visitantes, mas trabalhamos muito para atingir uma quantidade entre 170 mil e 175 mil.

 

Qual a expectativa quanto ao volume de negócios, comparado ao do ano passado?

Crescimento entre 5% e 8% sobre 2017, que já foi um ano bom.

 

A Agrishow ainda é a maior feira da América Latina?

A Agrishow é a maior feira do mundo em volume de negócios, uma vez que as outras congêneres são institucionais. Todas as outras feiras realizadas no Brasil continuam crescendo e são importantes para cada região, tratando das respectivas culturas, mas a Agrishow segue como a maior referência do segmento.

 

Há notória evolução tecnológica no agronegócio. Isso é percebido na Agrishow?

Sim. Há uma área que cuida de startups voltadas ao agro e também os expositores apresentam em seus estandes as últimas tecnologias de conectividade e internet.

 

O que é necessário para que as empresas brasileiras acompanhem a evolução de grandes grupos mundiais?

As empresas brasileiras estão no mesmo nível das multinacionais em termos de tecnologia, uma vez que detêm o largo conhecimento de culturas em clima tropical.

 

De modo geral, o agronegócio se moldou por mecanismos próprios que o protegem das adversidades da economia brasileira e mundial. Como isso foi possível?

O agronegócio brasileiro é altamente tecnificado, especialista em cultura em solos de clima tropical, conta com a ciência desenvolvida aqui pelo IAC/IZ e Embrapa, além da coragem e determinação do agricultor.

 

O que há de ser feito para que tenhamos um agronegócio com mais infraestrutura e mais competitividade diante do mundo?

Ao mesmo tempo em que a infraestrutura é um problema muito grande, é também um universo de oportunidades para investimento pelo setor privado. Com este setor se desenvolvendo mais rápido, teremos custos menores de logística e, consequentemente, mais competitividade, mais renda e geração de empregos.


Fonte: Rogério Bordignon


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